sexta-feira, 22 de outubro de 2010

EXPRESSÃO: Deu a louca nos artistas!!

 O que leva alguém a usar um nome artístico?? As respostas tradicionais apontam para várias as razões: alguns porque não querem associar sua pessoa a algum parente famoso (caso do Nicolas Cage  sobrinho de Francis Ford Copola, nascido Nicolas Kim Copola)  e frequentemente porque seus nomes reais não são considerados atrativos, ou então  são “difíceis” dada a sua ortografia ou fonética.
Allen Stewart Konigsberg pensou que o seu nome era uma lástima e para vingar no mundo do show-bizz, decidiu chamar-se a si próprio, Woody Allen. O mesmo pensou Issour Daniilovitch Demski, e passou a chamar-se Kirk Douglas. Quanto a Reginald Kenneth Dwight, todos o conhecem como Elton John. Até Robert Zimmerman decidiu que seria melhor chamar-se Bob Dylan. Decisão sábia foi a de Norma Jean Baker que batizou-se como Marilyn Monroe. O mesmo decidiu Farokh Bommi Bulsara ao chamar-se Freddie Mercury e a Stefani Joanne Angelina Germanotta que apresentou-se ao mundo como Lady Gaga   
Os artistas brasileiros não são exceção: Lolita Rodrigues, Luiza Brunet, Lima Duarte, Carmem Miranda acrescentaram apelidos ou trocaram sobrenomes para que ficasse mais bonito ou mais fácil: Sílvia Gonçalves Rodrigues Leite, Luíza Botelho da Silva, Ariclenes Venâncio Duarte, Maria de Carmo Miranda da Cunha respectivamente. Muito mais fácil, né?
Outros nomes apenas não são comerciais: José & Durval (Chitãozinho & Xororó), Luis  José  & Emival Eterno (Leandro e Leonardo) ... Você consegue  imaginar  a Maria Odete Brito de Miranda  como rainha do rebolado? Não? Mas Gretchen fica mais fácil, né?  E  o Willian Bonemmer Junior , aposto  quevocê já sabe quem é, não é mesmo?
Já outros mudaram totalmente : Quem diria que a Arlette Pinheiro Esteves da Silva se tornaria Fernada Montenegro? Ou que a Nilcedes Soares Magalhães seria a Glória Menezes?  E que a querida Maria Gadú fosse a  Mayra Correia?
A exemplo dos estrangeiros citados alguns brasileiros não tinham escolha: Lady Chuquer Volla Borelli de Bourbon ficou muito bem como Lady Francisco.  E a Elfriede Helene Gomide Witecy? Não ficou beeemm melhor como Geórgia Gomide? E o que dizer da Ecleidira Maria Fonseca Paes? E o Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, nosso querido Paulo Gracindo. Ah.. eu não podia deixar de citar o mais  conhecido dos nomes difíceis: Senor Abravanel, o alegre Silvio Santos, affs!
Alguns artistas então, traumatizados, acredito, começaram a simplificar no nome de seus filhos: João, Pedro, Antonia, Maria...
Mas no mundo dos artistas começou a existir um movimento de contramão. Começaram a surgir uns nomes um pouco complicados como Luigi Baricelli, Danielle Winitis, Carolina Dieckman... e aí os nomes artísticos piraram de vez, seguem alguns exemplos:
Tammy Di Calafiori  e é o nome dela mesmo.
Giovanna Ewbank, nascida Giovanna Ewbank Baldacconi e ainda colocou o Gagliasso do marido!
Sophie Charlotte, também nascida com este nome.
Fiorella Mattheis, nascida Fiorella Geli Mattheis
Thaila Ayalla, também é o nome dela mesmo!
Não é privilégio só do sexo feminino não! Veja por exemplo o Cauã Reymond, nascido Cauã Reymond Marques.
Estes são alguns exemplos de nomes que são difíceis de ler, de falar e trazem excessos de estrangeirismos...vai totalmente na contramão das justificativas de nomes artísticos. 
Teve uma época em que os artistas no Brasil arrumavam nomes artísticos estrangeiros porque se faziam passar por estrangeiros, cantavam em inglês!
Chrystian com Don’t Say Goodbye   (José Pereira da Silva Neto, irmão do Ralf) Mark Davis  com Don’t Let me Cry (Fabio jr, ou Fabio Correa Ayrosa Galvão), Michael Sullivan  com My Life (Ivanilton de Souza Lima)
Novos artistas: Aprendam com nomes de sucesso simples: Claudia Abreu, Malu Mader, Tony Ramos... Ah...  e se quiser diferenciar, nem precisa ser tão simples inspire-se em Cristiane Torloni e, Maitê Proença.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EXPRESSÃO: Série "As cariocas" pretende retratar as cariocas. Quais???

A série “ As cariocas” inspirada no livro de Sergio Porto,  espera retratar  o perfil da mulher carioca.
Com uma apresentação televisiva que sugere que as cariocas tem “algo mais” que as outras mulheres do Brasil é contraditória por si só, afinal a maioria das atrizes são paranaenses e paulistas.
Se não existem sequer atrizes cariocas que podem incorporar a “alma feminina das cariocas” descrita no livro, é sinal de que as “cariocas” de Sérgio Porto são simples imaginação do autor e que as cariocas normais não são nada mais e tampouco  nada menos que as demais mulheres  brasileiras.  
Entre as protagonistas, estão quatro paulistas (Paola Oliveira, Angélica, Alessandra Negrini e Alinne Moraes), duas paranaenses (Grazi  Massafera e Sonia Braga), uma capixaba (Fernanda Torres) e as cariocas Adriana Esteves, Cintia Rosa e Debora  Secco.
Veja quem é quem na minissérie:

                                                                                                                      Editoria de arte/Folhaexpress

Quem me conhece sabe que eu não suporto essa imposição para nos fazer acreditar que o jeito carioca de ser é melhor do que qualquer outro. Eles se acham superiores. E acreditam que o Rio é ainda é uma cidade maravilhosa. Aff! Não conhecem o Brasil.

P.S.: Eu sou carioca, nasci na Lagoa.